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blueberries.

blueberries.

escondo-me

quando me sentei escondi e quando desabei escondi também.

deveras diferente. esconderijo de papel, onde desenhaste uma casa pouca, uma flor aqui e outra ali, a família contente, com mãos entrelaçadas e sorrisos de lápis de cera. sem esquecer os fracos raios de sol no canto (do olho). apenas dia sim e dia sim, diz que sim, que não há inquietações e a noite cairá depressa.

há tempestades demais sobre o meu mar, mas no entanto não existem. amedrontada por um primeiro trovão froxo o barco rápido estremece, esperando a minha fuga, que as águas são bravas e capazes de me enconderem entre elas. e tropeço no convés e tropeças em mim mas acho que nem percebi com tantos os pontapés. e se percebi, continuei com medo.

então vá de correr e esconder-me por detrás de ondas gigantes e relâmpagos silenciosos, que a tempestade sou eu e não sei como não ser um trapo vulnerável.

pretty silence