from the guilt on my chest
porque não gosto de ter trabalho. e não gosto de perder o comodista do tempo. queria pedir desculpa à palma da minha mão, ou somos desconhecidas ou sempre te puxo para trás, cuidado com os ladrões e com os becos à noite.
já estou a receber o meu troco. não faz mal, às vezes ainda tento alcançar o céu e trazer o sol para ti mas é provável que já vá tarde e a noite caiu. a lua gosto dela para mim.
enrolar e enrolar até amanhã sempre foi um dos hábitos e tantas vezes já atravessei a passadeira mas nunca aprendi a desistir de enrolar até amanhã. até aprender aceno que sim. um dia acordei e cresci o suficiente, o sinal está verde porque cheguei hoje e tenho tempo de tudo. até de trazer o sol para ti, e para mim também.
futuros inexistentes em vez de realmente acordar. agora conheço o amargo gosto da insegurança que me faz fugir e te faz crescer um vazio no que quer que sejas. agora estou encostada à parede quando um reflexo que não é o meu tem o meu olhar e parece não me querer ver.
o que poderia esperar da outra metade de mim? é o castigo da palma da minha mão.