paranoia
aqui me sento dentro de um balão
nunca sei quando parar e a brisa chama-me
é constante e sufoca-me
para que sinta bem o tremor
um terramoto nas minhas mãos
passos para trás e soluços de pensamentos
voamos sob desertos da cor dos meus olhos
e oceanos bravos assim como o meu desassossego
à deriva andariamos se o balão rebentasse
e por favor rebenta