electricity
onde estão estas velhas melodias para me voltar a afogar? sem sentir e de olhos abertos, tudo é azul.
azul, azul, azul.
a calma e uma nuvem de universos distantes. vou esconder-me debaixo de uma mesa e voar para fora de mim, que para lá do olhar existe mais, mais música, mais sonhos, mais vultos,
mais azul. oh, azul. que me engula e me deixe personificar de todos os seus sinónimos. aí acordava para ser apenas luz com borboletas debaixo da língua, mais um adeus inexistente e ausente mas talvez perto de alguém que não acredita em adeus.
tive, tive de tocar se queria ser azul. ficamos em transe.