Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

blueberries.

blueberries.

tripping over myself; there's nobody else here

Cada porta se abria para mim, e baptizava-me o olhar sem qualquer pingo de receio entre as utopias feitas de algodão doce e os trampolins do sobe e não desce, que sinto a extinção das tempestades, os banhos de sol nos topos das árvores a serem os refúgios de nada.
A vontade de navegar empurrava-me enquanto quieta estava, passeando apenas pelo mar das minhas esperanças. Ilhas que o subsconsciente anseava, conquistas substimadas de borras de café amargo e demasiado sal no areal. Mas lá sorria, que no caminho lá mais adiante tudo estaria curado e a minha mão recheada, as passadeiras todas se estendem diante de mim para que avance sem medo do escorregadio. O mal é que só no caminho lá mais adiante é que há passadeiras.
O barco sempre se afoga e a fé sempre é pisada e quebrada em cacos, e dessas lascas sem vida nasce um cobertor repleto de ilusões e que me cobre, e que me aquece os pensamentos apenas, e que me chega.

 

pretty silence